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No quotidiano, lendo a imprensa e descodificando os sinais dos tempos, olhando em redor e captando os movimentos de interacções múltiplas e ininterruptas, André Jordan partilha connosco o seu Posto de Observação.

Nas suas notas, entrevistas e intervenções públicas, André Jordan olha os lugares, destaca as pessoas e as ideias que fazem a diferença e comenta as situações que moldam o nosso futuro.

Marketing de alto nível

 

Este artigo  no FT (29.12.2016) ilustra o meu pensamento em relação à importância e interesse no marketing de alto nível e a minha visão critica em relação a promoção deste tema para o turismo e o imobiliário turístico em Portugal.

A Liberty pagou 8 mil milhões por um negocio que é uma concessão sem activos porque vislumbra  um potencial de multiplicação de receitas através de novos eventos e promoções. Portugal nao dispõe, a curto prazo, de nenhuma actividade que possa gerar um volume de receitas comparável com o turismo e o imobiliário turístico. Porém, a actual estratégia, bem sucedida, só atinge a uma fracção muito pequena do potencial, quando temos estruturas e condições para muito mais e melhores segmentos de mercado.

Escrevo estas linhas quando estou hospedado no Sixsenses Douro Valley, um hotel  num estilo rústico sofisticado, com excelente serviço e restauração, e tratamentos de saúde e bem estar de qualidade. Um clima ameno e sem poluição atrai uma clientela de evidente capacidade de compra e um presença elegante, puxando para os jovens casais (inclusive gays).

O turismo que predomina neste momento em Portugal não tem capacidade de compra de imobiliário, mesmo no golf, o que faz esse mercado depender de vantagens fiscais, que sendo úteis, não deveriam ser a razão principal dos investimentos.

Alguns hoteleiros estão investindo em marketing – como no caso do Conrad, no Algarve, e do grupo tailandes Anantara, que comprou a cadeia Tivoli e esta' investindo substancialmente no upgrading de vários hotéis da cadeia, o que terá um efeito positivo como motivador da concorrência.

As entidades oficiais do sector devem ter um papel mobilizador e catalisador de  meios e agrupamentos para ações conjuntas de eventos e promoções que atinjam os segmentos de mercado verdadeiramente rentáveis para um país como o nosso, que nao tem dimensão nem interesse económico no turismo de massas. Queremos atrair e fixar o turismo com massa...

«Portuguese Style»

 

Em Fevereiro de 2010, escrevi um artigo para a Revista People & Business em que falo pela primeira vez sobre o «portuguese style. O argumento é que Portugal, as suas características e os seus produtos turísticos, bem como o seu povo, representam um estilo que tem grande atractividade para o turista com educação e discernimento.

A entrevista anexa de Charlotte Evans, directora-geral  da Condé Nast Johansens, levanta exactamente este tema (Diário de Notícias - 09.11.2016). O guia «Condé Nast Johansens» seleccionou, através da opinião dos seus leitores, 4 hotéis portugueses entre os 17 melhores hotéis de luxo da Europa. É importante verificar que este prémio é independente, ao contrário de alguns outros «awards», cuja nomeação em nível de premiação podem ser comprados pela internet...

Donald Trump e a lição de Martin Niemoller

 

Um bom texto de Tiago Moreira de Sá (Público - 29.11.2016). Ajuda-nos a compreender como o discurso de Donald Trump se integra numa linha histórica de «nacionalismo racial»:

«Quem é então Donald Trump? Ele é herdeiro da tradição populista norte-americana cujas raízes profundas estão no chamado "nacionalismo racial". A sua característica mais saliente e duradoura - que começa com o Partido Americano, conhecido como os Know Nothing, criado em 1854 - é a rejeição ressentida e por vezes violenta dos imigrantes: os irlandeses, os alemães e os católicos em geral, primeiro, os chineses, depois, ainda os  japoneses e agora os hispânicos.»

Adriano Moreira sobre Barack Obama

 

 

No meio da balbúrdia uma voz lúcida, de um homem conhecedor da vida e do mundo, apelando para a honestidade e o respeito humano. Vale a pena ler.
(Diário de Notícias - 18.01.2017)

A billion shades of gray...

 

 

Este artigo de capa do Economist (The Economist - 26.04.2017)apresenta uma nova visão em relação à população da Terceira Idade. Dada a vastidão e importância do tema sugiro a sua leitura.